As vantagens de um guia de turismo também ser fotógrafo
Quando você está explorando um novo destino, um guia de turismo pode fazer toda a diferença na sua experiência. Agora, imagine um guia...
Ecoturismo, ou turismo ecológico, é um dos vários tipos de turismo que busca contemplar o bioma e belezas naturais de uma região. Em Santa Catarina, esse tipo de turismo tem bastante procura por conta da extensão territorial. Além disso, também temos uma quantidade muito grande de locais que abrigam cenários incríveis.
Do norte ao sul, de leste à oeste, o nosso estado possui diversos lugares que podem ser destinos ecológicos. Especialmente para pessoas que amam a natureza e o contato com a terra e o ar puro. Leia o texto completo e veja onde você pode fazer ecoturismo em Santa Catarina.
Antes de mais nada, é preciso conhecer um pouco mais sobre esse tipo de turismo e o perfil do público. Primeiramente precisamos lembrar que existem diversos tipos de turismo e que cada um é mais apropriado para um tipo de público. Em Santa Catarina, conseguimos dispor de todos eles, tanto para turistas, como para empreendedores do setor.
No entanto, para saber se o ecoturismo é uma boa opção para você, é importante estar atento à algumas questões:
Com essas perguntas você já deve ter uma noção do que você vai encontrar no ecoturismo, não é mesmo?
Ainda que o estado tenha diversas regiões repletas de belezas naturais, o turista geralmente se condiciona a frequentar as cidades mais badaladas. No entanto, o observatório de Turismo de Santa Catarina subdivide o estado em 13 microregiões. Cada uma delas esconde belezas naturais exuberantes para os amantes do ecoturismo. Veja um pouco sobre cada uma delas:
No limite do estado e fronteira com a Argentina temos belezas naturais nos cânions que convidam para a prática de trekking e rapel. No município de Anchieta é possível fazer cicloturismo e em Descanso, o turismo fica por conta das cachoeiras da cidade. Em São José do Cedro, o Cânion São Vendelino possui uma cachoeira com 18 metros de queda que, devido sua força, faz buracos em lajes de pedra. Ainda nessa região, Dionísio Cerqueira possui o Cânion do Assentamento que tem 4 cachoeiras na sua trilha, sendo a última de 62 metros de altura.
Essa região conta com diversas trilhas e cachoeiras em todas as cidades da região. No entanto, o Parque da Quedas, em Abelardo Luz é um dos principais atrativos da região, com sete quedas no total.
Já a região norte catarinense abriga a cidade com a maior população em Santa Catarina: Joinville. Porém, os rios, vales e morros cobertos de Mata Atlântica são lugares perfeitos para a prática de ecoturismo. Nesse sentido, Salto Grande, que tem 125 metros de queda, é apenas uma das 14 cachoeiras da Reserva Particular do Patrimônio Natural, de Corupá. Já em São Bento do Sul, você pode percorrer o caminho das Araucárias. Enquanto em Garuva tem o Monte Crista, Massaranduba tem o Morro Santo Anjo. Esses são só alguns entre diversos outros atrativos do Caminho dos Príncipes.
A região sempre se destacou pelo cuidado com o meio ambiente. Além disso, oferece opções encantadoras de parques ecológicos e em áreas de preservação. Nesse sentido, em Mirim Doce, o Morro do Funil é uma das opções de contemplação que pode abranger até o planalto. Para quem prefere cachoeiras, as opções são diversas: Nicolau Welter, em Leoberto Leal, Rio do Salto em Chapadão do Lageado, Cachoeira Tabarelli em Presidente Getúlio e Cascatas e Corredeiras do Palmital em Taió. Mas não acabou por aí, a aventura pode continuar com Canyoning Porthal em Ibirama, Cânion da Prata em Rio do Campo e Caverna Santa Cruz dos Pinhais em Vitor Meireles.
Esse local possui, também, diversas trilhas e cachoeiras, mas o atrativo mesmo fica por conta das águas termais. Contudo, o ecoturismo não é o forte da região, mas ainda assim é possível encontrar lugares deslumbrantes.
Se no verão as praias são os principais atrativos de Santa Catarina, no inverno quem brilha é a Serra Catarinense. Mas apesar disso, essa região também possui diversas opções para os amantes da natureza. Isso porque a região abriga diversos cânions, rochas, trilhas e locais de contemplação. Dessa forma, em Bom Retiro, a Cachoeira Costãozinho e Corredores de Pedra proporcionam a conexão com a natureza que só pode ser feita através do ecoturismo. Enquanto em Rio Rufino, a Cascata da Fábrica oferece não apenas um contato com a natureza, mas também tem apelo cultural.
No vale Europeu a fama fica por conta de Pomerode e Blumenau, no entanto, para o ecoturismo quem ganha destaque é Ascurra e Apiúna. Apesar de toda a região proporcionar um turismo ecológico de qualidade, são nessas cidades que estão os pontos alto do contato com a natureza. Isso porque em Apiúna, a Cachoeira do Baú é um cenário deslumbrante, que pode ser visto de cima ou pela parte de baixo da cachoeira. Já em Ascurra, fica uma fratura geológica milenar, formada anterior a Pangeia. A Cruz de Pedra tem de 2 a 4m de largura, 25 a 40m de altura e 300m de comprimento.
Contudo, a região ainda existem cidades que abrigam cachoeiras incríveis como Doutor Pedrinho e Benedito Novo.
No planalto norte catarinense, os municípios próximos do Rio Iguaçu revelam trilhas e cachoeiras incríveis. Além disso, a região, possui a Rota do Lambari, Caminhos da Serra e Rota das Cachoeiras, que são locais perfeitos para o ecoturismo catarinense.
Nessa região, o ecoturismo é mais voltado para o contato marítimo, já que fica na costa catarinense pela região de Balneário Camboriú. Apesar disso, existem alguns locais apropriados para o ecoturismo terrestre. Entre eles o Parque Botânico Morro do Baú, em Ilhota, Morro da Pedra em Navegantes e o Pico da Pedra em Camboriú. Além de claro, as águas cristalinas de Bombinhas e praias de toda a região.
Assim como a Costa Verde e Mar, essa região abriga muitos locais de apreciação marítima. Apesar disso, existem diversos pontos onde é possível descobrir paisagens maravilhosas. Uma delas é o Vale da Utopia, em Palhoça que começa com a trilha na Guarda do Embaú, podendo passar pela Pedra do Urubu, seguindo até a Prainha, Praia do Maço e saindo na Praia de Cima. Na mesma cidade fica o ponto mais alto da região: Pico do Tabuleiro. O Parque Estadual Serra do Tabuleiro, que abrange também outras cidades, é a maior unidade de conservação de SC. Ainda em Palhoça, o Morro do Cambirela é uma opção de trekking que exige um bom preparo físico, mas que a vista de cima vale a pena. Já em direção à Serra, Alfredo Wagner abriga Pedra Branca, uma grande passarela de pedra com 3m de largura e precipício dos dois lados.
Para os amantes do ecoturismo, essa região abriga algumas das paisagens mais bonitas da serra. A Encosta da Serra Geral, em Santa Rosa de Lima, por exemplo, é um local que abriga diversas trilhas, córregos e permite, inclusive, o contato com animais da região. Em Forquilhinha, o Parque Ecológico São Francisco de Assis tem uma área total de 80 mil m², sendo 5 hectares de Mata Atlântica e conta até com horto florestal.
Já no vale das águas, Salto Saudades em Quilombo permite um ecoturismo de contemplação com a cachoeira que é considerado as cataratas de SC. Em Mondaí, cidade banhada pelos Rios das Antas e Uruguai, se formam pequenas ilhas que deixam a paisagem deslumbrante.
Já a região do extremo sul catarinense abriga um dos mais imponentes cânions do Brasil, Itaimbezinho e Malacara. Na divisa de estado com o Rio Grande do Sul, essa região possui paisagens de tirar o fôlego. Além de penhascos, baixadas e leitos de rio durante toda a extensão. Esse destino é perfeito para quem busca desafios, contemplação e lazer na natureza. Itaimbezinho é o cânion mais famoso, com extensão de 5.800 metros, largura que chega a 2.000 metros e altura máxima de 720 metros. Em Jacinto Machado, o Cânion da Fortaleza possui uma trilha que passa pelo rio, cachoeiras e percorre boa parte pela Mata Atlântica. A cidade também abriga os Cânions Cambajuva e da Pedra.
No entanto, apesar de parecer simples, é preciso se preparar para aproveitar ao máximo o turismo ecológico.
Nesse sentido, o primeiro passo é preparar a mente: você precisa estar preparado para enfrentar diferentes temperaturas, locais e longas distâncias. Prepare seu psicológico para essas diferentes situações.
Prepare o corpo: o ecoturismo muitas vezes exige resistência, técnicas e uma boa imunidade. Isso porque alguns locais, como trilhas podem ser muito quentes, enquanto outros, como cânions, podem baixar drasticamente a temperatura. Existe também alguns locais que podem pedir uma pequena escalada, que não deve ser feita por pessoas sem preparo. Além de, claro, a necessidade de resistir à caminhada de longas distâncias.
Conheça o local ou contrate um guia: é imprescindível, para o ecoturismo, conhecer muito bem o local. Isso porque em uma situação de emergência é preciso agir de forma rápida ou saber indicar a localização para resgates. Além disso, a natureza pode se revelar perigosa para pessoas inexperientes.
Se desconecte da tecnologia: a imersão no ecoturismo de forma 100% presente no momento é a melhor forma de aproveitar o local. Assim, colocar o pé no chão, tomar banho de cachoeira, sentir o ar puro e sentir o aroma das plantas pode ser uma forma de se recarregar.
Além de, claro, as regras básicas:
A principal regra do ecoturismo é o respeito pela natureza.
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