A inteligência artificial é um assunto em alta, e uma das técnicas mais comentadas é o deepfake. Basicamente, o deepfake utiliza inteligência artificial para inserir o rosto de pessoas em vídeos, sincronizando movimentos labiais e expressões.
Os resultados podem variar em qualidade e verossimilhança, mas existem vários casos bem convincentes e que poderiam se passar por produções verdadeiras.
O deepfake se baseia num conceito chamado machine learning, ou seja, a capacidade que uma IA tem de aprender e se adaptar sem intervenções humanas posteriores. Com o grosso do trabalho do deepfake sendo feito pela máquina, a ação humana, muitas vezes, é apenas encontrar uma boa imagem do rosto que se quer introduzir no vídeo.
O deepfake pode ser usado simplesmente para diversão, como em paródias, mas também representa um grave perigo. Isso pois pode colocar o rosto de uma pessoa em situações vergonhosas e até incriminatórias.
Para tomar cuidado e não se confundir, confira algumas dicas para descobrir um deepfake:
Muitas vezes, os softwares não conseguem inserir as pessoas de maneira 100% realista, e o posicionamento delas é um indicativo. Posturas incondizentes com a expressão facial são itens comuns.
O que mais se movimenta no rosto durante a fala são os lábios e os olhos, principalmente na hora de piscar. Em vídeos deepfake, o movimento dos olhos e principalmente da boca pode ficar com uma aparência pouco natural, com movimentos forçados, grandes aberturas na boca e etc. Fique de olho sempre nesses detalhes.
Algumas imperfeições, como as citadas anteriormente, podem ser percebidas de maneira mais fácil em velocidade menor. Detalhes da sobreposição que podem passar batidos numa primeira olhada ficam mais claros em velocidade lenta.
Algo pareceu brusco e te causou estranheza? Pode ter sido alguma falha no software, que não conseguiu cobrir algum movimento específico e deixou esse furo para trás. As máquinas estão cada vez melhores, mas algumas falhas ainda ajudam a perceber a veracidade.
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