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Com o crescimento do delivery e os aplicativos de entregas, uma nova tendência no mercado de food service ganhou ainda mais espaço na pandemia: a Dark Kitchen. Mas não se trata de uma cozinha escura ou assustadora como sugere o nome. E sim, uma proposta de negócio que atende apenas a comercialização de refeições online, sem o formato de um restaurante tradicional.
Na modalidade Dark Kitchen não existe um ambiente onde os clientes saboreiam os pratos e nem atendimento presencial. Não é à toa que este modelo também ficou conhecido como “restaurante fantasma” ou “cozinha virtual”. Dessa forma, a cozinha é dedicada exclusivamente aos preparos para entrega, seja no delivery ou take away.
“Com o distanciamento social e a prática do home office, a mudança de hábito de compra dos consumidores foi acelerada. Tudo isso beneficiou esse formato – que trabalha exclusivamente com vendas online. O baixo investimento inicial e a possibilidade de começar dentro de casa mesmo estão entre os atrativos que popularizam este modelo durante a pandemia”, analisa Nathália Bernardinetti, gestora do Observatório da Gastronomia SC.
O conceito de Dark Kitchen seria inimaginável há alguns anos, mas sofreu um “boom” graças ao crescimento do delivery. Assim, o que era um diferencial de mercado se tornou uma real necessidade para os restaurantes na pandemia. Especialmente com a “uberização” das entregas.
Isso significa que a demanda dos consumidores na era digital aliada às novas tecnologias transformou também a cozinha. Dessa forma, levando verdadeiras experiências gastronômicas para dentro de casa. Certamente, com os processos mais enxutos na Dark Kitchen, o foco passa a ser somente no cardápio e a personalização das receitas.
Com o modelo Dark Kitchen, empreendedores passam a apostar em ideias inovadoras para se destacar no mercado. Do desenvolvimento de passo a passo de receitas até a distribuição de temperos em embalagens criativas. Tudo isso em um espaço menos improvisado e com equipes mais qualificadas.
“A competitividade vai proporcionar produtos de maior qualidade com propostas cada vez mais inovadoras. Além disso, com a crescente procura por alimentos de delivery, a Dark Kitchen precisa buscar diferenciais. Tais como preço, opções atrativas no cardápio e até mesmo brindes e mimos na hora da entrega. Isso proporciona experiências inovadoras a este consumidor”, acredita Felipe Martins, analista do eixo de Gastronomia do Senac SC.
Entre as vantagens estão os custos mais baixos na operação, já que não é preciso investir em pontos comerciais concorridos para um serviço competitivo. Ou em um grande número de funcionários para fazer o atendimento, como garçons e recepcionistas, por exemplo.
O uso da tecnologia também está presente. Tanto na maneira de realizar os pedidos por aplicativos de entrega ou de mensagens no celular quanto no acesso ao cardápio e formas de pagamento. “O conceito de Dark Kitchen também permite que a empresa compartilhe a cozinha com outras empresas em períodos ociosos, reduzindo ainda mais as despesas com o negócio”, revela Nathália.
Por se tratar de um modelo novo de negócio, o empreendedor precisa encarar grandes desafios, entre eles:
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