Upskilling e Reskilling: o que é e por que é importante?
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Mesmo que 2022 tenha começado com o aumento do número de casos de covid-19, com o avanço da vacinação, especialistas começam a enxergar uma luz do fim do túnel. Até quando? Ainda não sabemos. Mas, o uso do álcool em gel e máscaras se tornaram hábitos permanentes que não devem mudar tão cedo.
Além dos cuidados pessoais vistos sob um olhar diferente do que era antes, muitas práticas que surgiram com a pandemia devem se manter em um futuro cada vez mais presente. Entre eles, está o jeito de comprar: afinal, o consumidor está mudando, o varejo vem se adaptando, com um potencial cada vez maior de mudanças de comportamento e tendências de consumo para 2022.
As empresas que não seguirem esse movimento, portanto, podem ficar para trás – e até perder clientes cada vez mais. Saiba, então, quais as principais tendências de consumo que vieram para ficar, ou que já estão presentes na sua rotina – e você não se deu conta.
O Pix entrou em operação no segundo semestre de 2020 e, sem dúvida, já é um dos queridinhos do brasileiro, quando o assunto é meio de pagamento. Já são aproximadamente 110 milhões de usuários, segundo dados mais recentes do Banco Central.
Da mesma forma, a praticidade e rapidez do processo também desembarcaram no comércio eletrônico. Conforme um estudo da consultoria Gmattos, divulgado pelo jornal Valor Econômico, a aceitação do Pix como meio de pagamento no e-commerce mais que triplicou ao longo de 2021. Em janeiro do ano passado, o pagamento representava 16,9% das lojas analisadas. Já em dezembro, o percentual subiu a 55,9%.
Então, para se ter uma ideia, durante a Black Friday, a 20% das vendas de uma famosa plataforma de comércio eletrônico singapurense foram efetuadas por meio do PIX. A tendência é que a alta continue neste ano.
Primeiramente, a compra híbrida nada mais é que uma mistura entre os canais físicos e digitais no ecossistema do comércio – movimento que cresceu muito a partir da pandemia. Uma pesquisa com mais de 19 mil entrevistados de 28 países revelou, por exemplo, que a compra híbrida é escolhida por 27% dos entrevistados.
Além disso, segundo os dados do IBM IBV (Institute for Business Value), em parceria com a National Retail Federation (NRF), os consumidores da Geração Z, que nasceram a partir de 2000, são mais propensos a ser um deles (36%), se for comparar com outras faixas etárias.
Do mesmo modo, a sustentabilidade se tornou um quesito cada vez mais indispensável para as decisões de compra, além da escolha da marca. Afinal, nos dois anos da pandemia o número de consumidores dispostos a mudarem seus hábitos de compra, com a intenção de reduzir o impacto ambiental, cresceu de 57 para 62%.
Outro dado relevante é que metade dos entrevistados na pesquisa da NRF estão dispostos a pagar mais pela sustentabilidade, o dobro de 2020. Por outro lado, somente 31% dos entrevistados afirmaram que produtos sustentáveis foram a maior parte ou a totalidade de sua última compra.
Live commerce ou, na tradução literal, comércio ao vivo, é uma ferramenta que consiste basicamente em vendas feitas ao vivo. Geralmente nas redes socais. Assim, na prática vinda da China, os produtos são apresentados e testados durante a transmissão, com indicativos para as compras em tempo real.
Diferentemente de comprar na internet, sem interação, a live commerce é uma das tendências de consumo em formato mais divertido, dinâmico, além de apresentar uma abordagem mais próxima do consumidor. Aliás, ferramentas como QR-code e WhatsApp ajudam a potencializar a conclusão da venda, gerando mais comodidade.
Por fim, entre as tendências de consumo estão as estratégias com foco na experiência do cliente. Com a pandemia, o uso da tecnologia elevou ainda mais a jornada de compra, fazendo com que muitos negócios se reinventassem para conquistar o cliente.
O customer experience(CX) continua trazendo a tecnologia para facilitar a vida do consumidor, apresentando experiências únicas e personalizadas em multicanais. Assim, a trajetória de contato com a marca vai além da compra: é necessário investir em um atendimento humano e customizado, e, especialmente, entender a demanda real do cliente.
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