CLT ou PJ: o que levar em conta?
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Para seguir carreira na liderança cooperativa é preciso muita preparação. Cerca de 1 bilhão de pessoas, ou 12% da humanidade, faz parte de uma cooperativa. De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), há três milhões de cooperativas em todo o mundo, com faturamento anual de US$ 2 trilhões, apenas nas 300 maiores.
No Brasil são quase cinco mil cooperativas e mais da metade delas possuem 20 anos ou mais de atuação no mercado. Além disso, o cooperativismo conta com 17,1 milhões de cooperados e é responsável por quase 500 mil empregos diretos no país.
O modelo de negócios do cooperativismo atua de maneira que os cooperados compartilham riscos e resultados. Assim, tendo suas especificidades, a gestão também é realizada de forma diferente e as principais decisões são feitas pela Assembleia Geral, que é composta por todos os cooperados ou seus delegados. Cabe ao órgão a eleição da diretoria e também a escolha dos conselheiros, ou seja, cada cooperado tem voto e as decisões são tomadas pela maioria.
Então, a diretoria ou conselho de administração, tem o papel de montar as estratégias para delinear o caminho que a cooperativa deve seguir, identificando os desafios e as oportunidades. Contudo, há as decisões diárias que precisam de atenção. Assim, temos a gestão executiva da empresa, que é composta pelo executivo principal – o presidente – e também os diretores ou presidentes executivos. Todos são escolhidos pelo conselho de administração ou diretoria. O presidente tem a responsabilidade de gerir a cooperativa e coordenar os superintendentes ou diretores, já estes têm o papel de criar e implementar os processos operacionais.
Além de ser um líder, ele é cooperado e “dono do negócio”, por isso, os desafios são um pouco diferentes dos enfrentados pelo chefe de uma empresa. Essa gerência precisa contar com o máximo de transparência, uma vez que não se está lidando com uma organização comum e sim uma cooperativa que possui vários cooperados. Dessa forma, uma das características é que ao realizar um processo de tomada de decisão ele tende a se deixar influenciar positivamente pelos liderados, deixando toda a ação mais democrática.
Na liderança cooperativa o gestor precisa estar atento aos objetivos da gestão que assumiu e assim procurar, junto com sua equipe, contribuir para o desenvolvimento econômico e social dos seus cooperados. Ele é um dos representantes da organização, por isso, deve representar a cooperativa tanto no nível legal quanto social, sendo também o porta-voz. Cabe ao líder, ainda, motivar sua equipe e estimular um ambiente democrático e participativo.
As cooperativas têm um perfil muito diferente das demais empresas, possui um conceito singular que precisa ser compreendido pelos cooperados, especialmente pela liderança. Assim, algumas características e habilidades do gestor são necessárias para que a cooperativa cresça sem perder suas particularidades. Veja algumas delas:
As pessoas são o foco das cooperativas, pois a organização é feita por elas e para elas. Sobretudo, a liderança cooperativa precisa saber ouvir as pessoas e ter um bom relacionamento com os cooperados.
O cooperativismo é diferenciado, por isso, é importante estar atento aos valores do sistema, especialmente à sua essência democrática. Responsabilidade e igualdade também devem estar em prática, como outros valores.
Ter conhecimento na área administrativa é essencial, uma vez que o líder precisa executar as estratégias e políticas exigidas pelo conselho de administração ou diretoria. Ou seja, é preciso prestar contas ao órgão.
Para atuar dentro de uma organização é imprescindível conhecer muito bem essa empresa. No caso das cooperativas, é necessário compreender todas as particularidades do movimento e por isso é tão importante realizar treinamentos voltados ao segmento. Para quem almeja o cargo de liderança, esse conhecimento deve ser ainda mais amplo.
Com o mercado cada vez mais competitivo, a busca por líderes capacitados cresceu muito e a profissionalização se tornou exigência em algumas companhias. O Senac SC conta com o curso de Pós-Graduação: Liderança Cooperativista.
Entre os diferenciais do curso está a vinculação entre a educação profissional e o mundo do trabalho, ou seja, uma relação contínua entre a teoria e a prática. Além disso, a formação prioriza a interdisciplinaridade com várias áreas, pautada em conhecimentos, habilidades e atitudes permitindo ao aluno compreender e intervir criticamente na realidade em um processo de construção do conhecimento.
Desde já, é importante falar que o futuro da liderança cooperativa precisa contar com inovação. Por isso, o uso de metodologias que estimulem o pensamento criativo, como o Design Thinking, são bem-vindos. Outra questão que merece atenção é a cocriação e nisso as cooperativas se darão muito bem, já que costumam trabalhar sempre com a participação das pessoas. O conhecimento também merece destaque, afinal as pessoas precisam entender o cenário em que atuam. Assim, investir em qualificação profissional das pessoas, além de gerar competências ajuda a disseminar o conhecimento dentro da cooperativa, contribuindo também para unir as pessoas no mesmo propósito.
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