O mercado de tecnologia da informação está bastante aquecido, e, com frequência, são publicadas notícias sobre o surgimento de novos produtos e softwares.  A área é uma boa opção para empreendedores iniciantes e tem sido explorada para criação de startups – empresas com origem em pesquisas de produtos, processos ou serviços inovadores. Geralmente, são encabeçadas por jovens, que estão concluindo cursos superiores em que desenvolveram pesquisas com potencial de execução.

As startups podem ser das mais variadas áreas, mas possuem características semelhantes. De acordo com Francisco Moredo, orientador de cursos superiores do Senac em Santa Catarina, essas empresas têm estrutura pequena e poucos recursos, com trabalho essencialmente técnico e focado em um projeto que se destaca pela inovação. A trajetória de uma startup é dividida em fases, e segue até que o negócio seja consolidado no mercado, tornando-se autossustentável.

O início da vida de uma startup pode ser complicado, assim como de muitas empresas. Francisco destaca que, em um primeiro momento, existe dificuldade em obter capital para investimento no projeto, então é comum buscar apoio familiar para desenvolver o protótipo. Os empreendedores também podem contar com políticas de fomento estaduais e federais e os chamados investidores-anjo. Além disso, existem as incubadoras: condomínios, virtuais ou físicos, que recebem startups e disponibilizam infraestrutura tecnológica e suporte de gestão.

A área tecnológica se destaca na criação de startups por causa da quantidade de projetos inovadores desenvolvidos e pelo estímulo a empreendedores especializados em profissões do ramo, como ciência da computação e engenharia de software. Para que as empresas sejam viabilizadas, uma questão é imprescindível: aliar qualidade técnica a uma gestão eficiente. Muitas empresas de sucesso na área de tecnologia iniciaram como startups: é o caso do Facebook e do Twitter, por exemplo.

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