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De 11 a 16 de agosto, foi realizada em São Paulo, a 43ª edição da WorldSkills. Com 65 anos de história, essa foi a primeira vez que a competição foi realizada na América Latina. O torneio reuniu 1.200 competidores de 59 países, em 50 ocupações da indústria e serviços. Desde 1983, o Brasil já conquistou 68 medalhas e 111 certificados de excelência. Na disputa, os competidores precisam executar tarefas do dia a dia das profissões e vencem aqueles que realizam o trabalho dentro dos prazos e padrões internacionais de qualidade.
A aluna Milena Berkembrock, da Faculdade Senac em Blumenau, representou o Brasil, que pela primeira vez teve um competidor na ocupação de Florista. Ela, que tem apenas 17 anos e foi a representante mais jovem da delegação brasileira, também foi a responsável por protagonizar a participação do Senac SC na competição. Na hora de ser avaliada, além da criatividade, critérios como trabalhar de modo eficiente e ser capaz de traduzir a linguagem das flores para transmitir sentimentos ou ambientes também foram priorizados.
Competindo com 21 países, nossa aluna realizou 10 provas e foi considerada a 4ª melhor Florista do mundo. O pódio da ocupação foi composto pelos países Itália (1º), Korea (2º) e Alemanha (3º). Em 2014, ela foi ouro na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, realizada em Minas Gerais. Milena treinou por dois anos para participar da etapa mundial da competição, mas sua relação com as flores é antiga. Desde menina ela se recorda de ver a mãe, a florista Giovana Branger, cuidando de rosas, petúnias, jasmins e margaridas na floricultura que tem com o marido, o assistente de locação Vilfrid Berkembrock, em Indaial, no Vale do Itajaí. “Sempre vivi em meio às flores, por isso essa relação de carinho com o que faço”, afirma.
Ver a mãe criar arranjos na floricultura da família sempre a encantou e com 11 anos passou a ajudar nos trabalhos. Seu objetivo se resumia em duas palavras: aprender e inovar. E foi por meio de um concurso, no qual foi campeã, que o Senac conheceu o seu talento e a convidou para treinar para a competição na ocupação de Florista. “Me encantei com a possibilidade e logo após tive contato com o Departamento Regional do Senac em Santa Catarina para iniciar os treinamentos”. Para ela, tudo era uma surpresa. Durante os treinamentos e os Simulados da Competição, realizados na Faculdade Senac em Blumenau, Milena foi lapidando seu conhecimento e destaca que a prática foi um fator muito importante. “Os treinamentos e simulados me deram a prática necessária para que me desenvolvesse como competidora e buscasse o melhor desempenho.” Além do treinamento técnico, os competidores contam com preparadores comportamentais. Para a catarinense os resultados são visíveis. “Hoje posso dizer que tenho mais foco e responsabilidade na vida profissional e também nos estudos. Me sinto mais consciente e acredito ainda mais no meu potencial”.
O lema “Qual é o melhor competidor que eu posso ser?” é utilizado pelos preparadores comportamentais, Tatiane Perin e Alexsandro da Rosa, que acompanharam Milena desde julho de 2015. Isso porque o competidor precisa ter equilíbrio emocional que lhe permita tomar decisões seguras durante as provas. “O autoconhecimento é muito importante, pois todo esse processo envolve 50% de técnica e 50% de equilíbrio mental”, afirma Alexsandro, que é administrador e coaching. Para Tatiane Perin, psicóloga e coaching, o competidor precisa se sentir capaz de atuar em qualquer situação com foco na solução. “Não trabalhamos com um modelo pronto de preparação emocional, construímos esse processo junto com o competidor para que ele se sinta seguro e tenha autonomia no seu trabalho”, destaca.
Quando questionada se indicaria essa experiência para outros estudantes de educação profissional, Milena ressalta que qualquer forma de aprendizado é válida, ainda mais se a pessoa estiver disposta a encarar esse desafio. “Ele acelera o nosso potencial, nos faz crescer e por isso eu indico”, completa. Ela diz que essa já é a profissão que quer para sua vida, pois acredita que a paixão que a move e o conhecimento que já adquiriu precisam ser passados para frente. “Ser florista abrange muitas áreas interessantes e isso me estimula a ter visão de futuro na profissão”. Ao final da última prova da WorldSkills 2015, a competidora se diz feliz. “Estou satisfeita com tudo que fiz aqui, pois sei que dei o meu melhor”, finaliza.
Saiba mais: http://senac.sc/Af3zGH
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