Você sabia que existem aromas que estimulam o relaxamento, atenuam as dores e ainda deixam você mais bem-humorado para enfrentar as situações do dia a dia? É com esse propósito, de melhorar o bem-estar físico e psicológico dos indivíduos, que a aromaterapia atua. Para isso, a técnica parte do uso de óleos naturais extraídos de diferentes plantas, cada um com suas propriedades e benefícios.

O objetivo da aromaterapia é balancear e harmonizar corpo, mente e alma a fim de contribuir para o tratamento de doenças e dores. A maneira com que a técnica funciona ainda causa dúvidas entre estudiosos, mas acredita-se que esses óleos essenciais estimulam as funções cerebrais relacionadas a emoções e memórias, influenciando a saúde física, psíquica e mental. Como se trata de uma prática holística, seus usos são os mais variados, desde medidas preventivas até doenças crônicas ou em estágios agudos. É uma modalidade natural e não invasiva designada para atuar no indivíduo como um todo e não apenas nos sintomas.

O tratamento se baseia normalmente pela inalação ou absorção dessas substâncias através da pele – e, em alguns casos mais específicos, pode-se até ingeri-las. As massagens terapêuticas estão entre os métodos mais populares, por serem consideradas tratamentos mais completos: ao mesmo tempo em que sua pele absorve os óleos, ocorre a inalação e você conta ainda com os benefícios da própria massagem. Em relação às essências escolhidas, é a composição de ingredientes ativos que determinará para que elas serão usadas. Algumas servem para auxiliar no tratamento de problemas físicos, como infecções, enquanto outras lidam com o lado mais emocional e buscam o relaxamento, alívio da depressão, entre outros sintomas.

Apesar da expressão “aromaterapia” ser relativamente recente, o uso de óleos essenciais para fins terapêuticos é um costume antigo. Há cerca de 6.000 anos, povos chineses, indianos, egípcios, gregos e romanos já usavam a substância em cosméticos, perfumes e remédios. Mas foi só no século XX que o químico francês René-Maurice Gattefossé começou a estudar de verdade o assunto, ao aplicar o óleo de lavanda em uma queimadura causada por uma explosão em seu laboratório e perceber sua capacidade de cura. A partir desse episódio, Gattefossé analisou as propriedades químicas dessas substâncias e como elas eram usadas para tratar queimaduras, infecções de pele e gangrenas nos soldados da Primeira Guerra Mundial. Em 1937, o químico francês publicou as descobertas no livro Gattefosse’s Aromatherapy e, com isso, a técnica que há muito tempo já existia passou a se chamar aromaterapia. Ainda assim, sua popularização demorou e só na década de 1950 que massagistas, fisioterapeutas, médicos e outros profissionais de saúde e beleza começaram a utilizá-la em seus tratamentos.      

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