Quantos objetos você tem ao seu redor? Estamos cercados por uma infinidade de coisas que possuem a função de facilitar a nossa vida. Temos a capacidade de desenvolver mais “necessidades” conforme surgem novidades. Nesse mar de opções, acabamos descartando o que já não é mais tão atraente, diminuindo o ciclo de vida e tornando obsoletos itens perfeitamente funcionais.

Ao voltar os olhos algumas décadas vemos como a duração dos produtos diminuíram devido a chamada obsolescência programada.  A intenção das empresas é encurtar a durabilidade, para ter um maior fluxo de vendas, o que prejudica a qualidade das mercadorias. Em muitos casos isso não se dá de maneira proposital, mas em decorrência de diminuição dos custos de produção. A consequência dessas atitudes é que preocupa: o aumento da geração de lixo.

A questão é que somos capazes de minimizar os impactos e aumentar a vida útil do que nos cerca. O problema é que na grande maioria das vezes, mesmo refletindo sobre o meio ambiente, não conseguimos resistir às novidades e damos abertura para a obsolescência percebida. O termo é utilizado para definir quando um item parece ultrapassado devido à grande quantidade de lançamentos e constrói-se o desejo de trocar o velho pelo novo, diminuindo drasticamente o ciclo de vida dos produtos.

É preciso repensar os nossos modelos de comportamento priorizando o que realmente for necessário. Ao constatar que temos um mundo finito e que os excessos de consumo cedo ou tarde trarão um grande prejuízo. Praticar escolhas simples como postergar a troca do celular, enquanto o mesmo ainda se mostre funcional, já pode ser um postura acertada. Outra possibilidade é passar adiante ao invés de descartar. Você pode fazer isso através de sites de troca e vendas existentes, essa é a ideia do consumo colaborativo.

Do ponto de vista das empresas, é muito importante ficar atento ao comportamento do consumidor. Com o fácil acesso a informação reconhecer os erros e acertos das empresas é frequente. Basta uma falha para prejudicar todo negócio. Por isso, siga a corrente de pensamento do Marketing 3.0, introduzida pelo professor Philip Kotler, focada no ser humano. Nele o desenvolvimento dos produtos e serviços devem atender às expectativas de tornar o mundo um lugar melhor.

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