Na contramão da desaceleração econômica, o segmento da Tecnologia da Informação no Brasil deve apresentar alta de 9% a 14% em 2013. Aqui em Santa Catarina essa expectativa é ainda mais positiva: de 20% a 30%, como nos últimos três anos. Atualmente o Brasil é o 5º maior mercado mundial de TI e visa atingir a 3º posição até 2022.

O investimento de empresas brasileiras de outros setores em tecnologia é uma das grandes apostas para este ano: estima-se que os valores alcancem US$ 134 bilhões, representando um aumento de 6% em relação aos US$ 126 bilhões de 2012, de acordo com o Gartner Group. Os investimentos do governo em TI também devem impulsionar a alta prevista em 2013. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), nos próximos 10 anos, a estimativa é que o segmento movimente cerca de R$ 430 bilhões. Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, aponta que apenas o mercado brasileiro de software, deve crescer 400% no mesmo período. Em Florianópolis, por exemplo, o setor cresce em média 20% ao ano e é a principal economia da Capital.

Quem está pensando em ingressar nesse mercado só tem a comemorar, pois com os investimentos previstos a mão de obra será valiosa. Somado a isso está a média salarial, que em Florianópolis, por exemplo, paga para um profissional de nível técnico na área de TI entre R$ 1 mil e R$ 2.500,00. Atualmente, em Santa Catarina, o Senac possui 813 alunos cursando os técnicos em Informática para Internet e Manutenção e Suporte em Informática. Até dezembro de 2013, irá oferecer, só pelo Pronatec, 225 vagas, distribuídas nesses dois cursos. Há ainda a oferta para cursos pagos e pelo Programa Senac Gratuidade.

A situação do mercado de TI em Santa Catarina, hoje, poderia ser definida como sendo um mercado de trabalho em oferta, visto que existe um excesso de oportunidades de empregos em relação ao número de candidatos. O setor de tecnologia da informação, especialmente aqui no estado, é propício de investimos governamentais, pois é um dos setores que mais crescem. Em Florianópolis, por exemplo, esse segmento fatura mais que os segmentos tradicionais, como a construção civil. De acordo com pesquisa da Brasscom, o mercado de tecnologia carece de profissionais qualificados e a expectativa era que, ao final de 2012, essa carência alcançasse a marca de 100 mil profissionais.

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