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A geração que acompanhou os famosos fliperamas certamente não imaginava que o mundo dos games poderia se tornar um esporte reconhecido como profissão. Mas com a expansão da internet e dos meios de comunicação, essa possibilidade tem se tornado cada vez mais real em diversos países, sendo popularmente chamada de eSports. No Brasil, apesar de não haver uma regularização destes atletas pelo Ministério da Cidadania, há projetos de lei em trâmite no Congresso que buscam identificar a modalidade como um esporte.
Também conhecidos como esportes eletrônicos, os eSports podem ser definidos como competições entre atletas de jogos eletrônicos. De forma mais específica, a própria Confederação Brasileira de eSports identifica a modalidade como:
Competições profissionais de games que ocorrem em uma plataforma digital, envolvendo dois ou mais competidores (sejam indivíduos ou equipes), em partidas online ou presenciais sincrônicas e montadas de forma a permitir o acompanhamento de uma audiência.
Apesar de ser uma modalidade que ainda busca reconhecimento, a primeira competição de eSports registrada aconteceu em 1980 nos Estados Unidos. Organizada pela Atari, uma das principais empresas de produtos eletrônicos da época, o evento Space Invaders Championship reuniu cerca de 10 mil participantes em um único espaço.
Hoje, além do número de atletas interessados no ramo ser muito maior, outro crescimento significativo engloba os espectadores que acompanham estas competições. Uma pesquisa feita em 2017 pela Superdata mostrou que o número de pessoas que acessam streams de games, geralmente pelo Youtube, já é maior que as visualizações da Netflix, HBO e ESPN. Nesse cenário, o Brasil é considerado o 3º país com maior audiência de eSports no mundo. Uma demonstração real do desenvolvimento dessa modalidade!
Os profissionais de eSportes têm uma rotina diária de treinos com técnicos e equipe especializada. Afinal, assim como um jogador de futebol prestes a enfrentar uma copa do mundo, estes atletas também buscam títulos e classificações para o seu time nas competições. Para isso, dois modelos de espaços são utilizados por eles: Gaming Office e Gaming House. A primeira opção é como um espaço para treinamento em determinados horários, onde o jogador vai para a casa no fim do dia. Enquanto isso, a Gaming House é como um intensivo, onde o atleta dorme e se alimenta no local.
Os jogos eletrônicos que fazem parte dos eSports vão desde jogos de luta até cartas. Entre os mais jogados do mundo estão: League of Legends, Dota 2, Fortnite, Free Fire e Counter Strike.
Assim como em qualquer outra profissão, um atleta de jogos eletrônicos também deve se preparar para obter os melhores resultados. É preciso se capacitar e buscar um preparo técnico, físico e psicológico para encarar os desafios desse mercado com profissionais experientes. Por isso, em parceria com a Live Arena, o Senac EAD desenvolveu diversos cursos na área de Games. A partir de teorias e práticas aplicadas com o auxílio de profissionais reconhecidos, você se prepara com as ferramentas certas para a sua futura profissão. Ficou interessado? Conheça os cursos oferecidos e faça parte deste novo mercado!
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