A responsabilidade socioambiental tem cada vez mais espaço nas empresas, bem como o conceito de ESG. Na verdade, ESG é um acrônimo para Environmental, Social and Governance  – em português -, Ambiental, Social e Governança.

Do mesmo modo, a definição de ESG propõe reunir esforços para preservar o meio ambiente, focando na responsabilidade social e retornos financeiros. Não entendeu muito bem como isso funciona?

O Senac SC te explica como o ESG pode ser um diferencial competitivo no ambiente corporativo.

O que é ESG?

ESG surgiu pela primeira vez em um relatório elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com participação de nove países, incluindo o Brasil.

Intitulado de “Who Cares Wins” (traduzindo: Quem se Importa Ganha), desenvolvido em 2005, traz diretrizes para empresas com enfoque ESG.

Nesse sentido, o relatório propõe iniciativas que gerem resultados financeiros para as empresas, cuidando do meio ambiente. Em outras palavras, ESG se estrutura no mercado de trabalho, da seguinte forma:

  • Environmental (Ambiental): se relaciona com controle de poluição, avaliação de riscos ambientas e redução de desperdícios e reciclagem;
  • Social (Social): desenvolve valores importantes para construir uma sociedade justa e valoriza a diversidade no quadro de funcionários. Além disso, promove ações com foco na acessibilidade e realiza iniciativas filantrópicas;
  • Governance (Governança): enfoque em uma administração ética, com transparência dos resultados, realização de auditorias, entre outros.

Simultaneamente, as empresas que aderirem ao ESG, se comprometem a traçar estratégias e processos produtivos, que cumpram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Logo, se tornando mais confiáveis, transparentes e mais rentáveis.

Quais os impactos do ESG?

Com o avanço exponencial da tecnologia, que igualmente acarreta em uma população mais informada, o ESG entra no mercado com nova perspectiva. Assim, as pessoas passam a se preocupar com questões que anteriormente passavam batidas. Agora, o público procura consumir produtos e serviços com os quais se identifiquem.

Da mesma forma, a mudança no comportamento de consumo passa a priorizar valores como o posicionamento de marca. Em contrapartida, as empresas que não trazem em seu posicionamento os impactos ambientais de seus processos, acabam sendo altamente reprimidas pelo público.  

Para entender na prática: um relatório elaborado pela Boston Consulting Group (BCG), revelou que as práticas de ESG impactaram em um aumento financeiro de até 19%. Outro apontamento nesse sentido, foi feito pela Morgan Stanley – instituição financeira-, que revelou que 80% dos investidores tem avaliado a responsabilidade socioambiental e governança antes de realizar investimentos.

Quais habilidades são necessárias?

  1. Participe de iniciativas socioambientais: esteja informado sobre assuntos relevantes dentro do contexto ambiental. Constantemente, governos de todo o mundo tem se reunido para traçar planos de ação em prol da sustentabilidade, logo, estar a par do que está acontecendo pode te destacar muito perante aos concorrentes;
  2. Desenvolva habilidades de liderança:  o universo corporativo evoluiu muito, tal qual as soft skills, chamam cada vez mais atenção. Então, um profissional com perfil de liderança 4.0 é capaz de conciliar responsabilidade socioambiental e inteligência emocional para lidar com diferentes conflitos;
  3. Contribua para a governança: dentro da sua área de atuação contribua para gerar melhorias nos processos de segurança e transparência. Consequentemente, isso vai aumentar o engajamento da equipe, incluindo na disseminação de informações e atitudes que beneficiem a todos, assim como no meio ambiente;
  4. Capacite-se na área de gestão ambiental: na hora de se capacitar, invista em um curso que traga as tendências dentro do contexto socioambiental. Afinal, essa área tem um potencial transformador a médio e longo prazo. O Senac tem uma variedade de cursos nos mais diversos níveis que pode te ajudar.

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