Chegamos ao terceiro e último texto da série sobre inteligência emocional, na qual vimos que conseguir entender a si e ao próximo é vital para atingir bons resultados no mercado de trabalho. Caso tenha perdido, você pode conferir a primeira e a segunda parte e ficar por dentro do que rolou por aqui. Afinal, não desenvolver os diferentes tipos de inteligências trará diversos riscos às suas relações pessoais e profissionais.

Considere que nunca conseguimos prever com exatidão o trajeto emocional das pessoas. Sempre devemos levar em consideração as adversidades na formação individual e entender que determinadas situações podem trazer limitações e, como um líder ou colega de trabalho, procure ser compreensivo.

Nunca paramos de nos aprimorar, mas o melhor momento para o desenvolvimento da inteligência emocional é na infância quando o desenvolvimento neurológico ainda está em andamento. Mesmo contando com predisposições, o desenvolvimento pode ser estimulado com a ajuda, entendimento e orientação dos pais.

A chamada alfabetização emocional está relacionada com métodos para auxiliar o aprendizado, e preparação para os conflitos e questões emocionais, permitindo que o indivíduo se desenvolva para garantir êxito na vida adulta. O objetivo dessa visão é auxiliar em cinco pontos, mencionados por Daniel Goleman:

1 – Autoconsciência emocional

  • Entendimento de causas e sentimentos
  • Compreender a diferença de atos e sentimentos
  • Reconhecer as causas dos sentimentos

2 – Controle de emoções

  • Desenvolver e controlar a ira
  • Capacidade de expressar-se adequadamente, sem brigas e conflitos
  • Comportamento menos destrutivo
  • Sentimentos positivos sobre si próprio e o que nos cerca
  • Aprender a lidar com as tensões
  • Menos solidão e ansiedade social

3 – Canalizar produtivamente as emoções

  • Mais comunicação
  • Capacidade de atenção e foco
  • Autocontrole mais desenvolvido
  • Melhores rendimentos

4 – Empatia

  • Entender a perspectiva do outro
  • Sensibilidade com o sentimento alheio ao seu
  • Aprender a ouvir

5 – Lidar com relacionamentos

  • Análise e compreensão de relacionamentos
  • Solução de situações de desacordo
  • Habilidade de comunicação
  • Amistoso e aberto a opinião dos outros
  • Mais preocupado e atencioso
  • Desenvolvimento do senso de cooperação

Percebeu quantas áreas precisam ser estimuladas para garantir uma boa inteligência emocional e os riscos de não aprimorá-la ? Uma vez adulto, as situações precisam ser coordenadas para garantir que pessoas com diferentes índices de QE possam se relacionar positivamente. Para isso, uma opção é contar com supervisores capacitados pela Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Pessoas. Assim diferentes visões podem ser direcionadas a um mesmo objetivo.

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