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As plantas aromáticas são muito valiosas para a preparação de receitas e chás, trazendo sabores diferenciados. O processo fica ainda melhor quando os temperos são frescos e colhidos na hora, o que preserva substâncias benéficas para a saúde. Hoje em dia, é possível cultivar uma horta em muitos ambientes, que, basicamente, precisam ter entrada de luz solar, de preferência pela manhã, e disponibilidade de água.
Para quem está interessado em ter a própria, a orientadora de Paisagismo e Jardinagem do Senac em Santa Catarina, Iara Reinke, dá algumas dicas importantes. “O solo deve ser leve e fértil para que as raízes tenham facilidade de penetrar e se desenvolver. Caso o plantio seja feito em floreiras ou vasos, é bom cuidar com a drenagem, podendo usar pedras ou cascalhos.” A especialista também lembra que é preciso ter atenção com as regas: no verão, o aconselhado é colocar água duas vezes ao dia, e no inverno pode ser a cada dois dias.
Conheça melhor algumas plantas aromáticas e suas características principais, de onde vieram e para quais finalidades costumam ser utilizadas:
Alecrim: Originado da Europa. Indicado para carnes – exceto peixes – e muito usado em molhos e sopas. Deve ser cultivado em solo calcário e bem drenado, e a irrigação precisa ser moderada, a cada dois dias.
Cebolinha verde – É francesa e trazida ao Brasil pelos portugueses. Os talos são utilizados para temperar batatas, omeletes e outros pratos com ovos. Podem ser salpicados em sopas, batatas assadas, purês ou servidos ao natural, na decoração de pratos.
É possível aproveitar as mudas que são vendidas na feira, cortando as folhas para uso culinário e plantando os bulbos.
A cebolinha gosta de solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. A irrigação deve ser moderada e diária.
Coentro – É originário do sul da Europa ou da África, de onde foi trazido para o Brasil.
Na culinária, folhas e sementes são usadas para dar sabor a peixes, sopas, carnes e embutidos. Consumido especialmente no norte e nordeste brasileiro.
Pode ser cultivado facilmente a partir de sementes, em vasos com solo rico em matéria orgânica, sempre em locais com bastante sol.
Hortelã – Planta bastante rústica. O solo deve ser fértil e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem ser regulares, deixando o solo permanentemente úmido. O solo para o plantio deve ser rico em matéria orgânica e a planta tolera geadas, em clima muito frio.
Manjericão – Natural da Ásia tropical, África e Ilhas do Pacífico. Usado em molhos para massas e carnes, omeletes, ensopados de carnes, peixe, frango e saladas, e até mesmo em doces e licores.
Prefere temperaturas mais altas ou, pelo menos, amenas. Precisa de bastante sol e, quando crescer muito, é necessário podar alguns ramos para ativar novas brotações e obter uma planta mais cheia.
A planta não suporta solo argiloso ou mal drenado, mas a rega deve ser abundante e diária.
Pode atingir de 40 cm a 60 cm de altura, por isso, se plantar em vaso, devem ser maiores.
Orégano – Erva originária do Mediterrâneo, muito usada em peixes, carnes, saladas, molhos e pizzas.
Gosta de ambientes ensolarados e solo leve e arenoso, com boa drenagem. As folhas e pontas de galhos podem ser cortadas para serem usadas fresquinhas, e logo vão surgir novos brotos, que deixarão as plantas mais densas. Fica bem adaptada em vários ambientes e exige pouca água para se desenvolver.
Salvia – É usada para temperar peixes, carnes, queijo fundido e em cozidos, substituindo o louro.
Exige muito sol e pode ser multiplicada facilmente com estacas de galhos. Resiste em baixas temperaturas e precisa ser regada a cada dois dias. A planta exige o cultivo em solos ricos.
Tomilho – Usado em qualquer prato à base de peixe e carne, antes de ir ao forno, e também misturado em queijos e requeijões.
Para crescer, necessita de bastante sol e de um solo leve e arenoso. Não gosta de muita água e pode ser regado a cada dois dias – quanto menor a umidade do solo, mais cheiroso o tomilho fica.
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