Os óleos essenciais ganharam muitos admiradores nos últimos tempos, no entanto, ainda surge muita dúvida em torno do assunto. Continue a leitura e conheça mais sobre aromaterapia.
São óleos extraídos exclusivamente das plantas através de processos como, o mais comum, destilação a vapor. Nesse processo, que conta com 3 etapas, é colocado em uma caldeira, fogo e água, no destilador a planta e um condensador no final. Assim, quando o vapor passa pela planta, extrai o óleo, que ao passar pelo condensador e por diversos solventes orgânicos, obtém-se o produto final.
Porém, é um processo que necessita de quilos de planta para obter uma pequena quantidade de óleo. Essa extração acontece exclusivamente de raízes, sementes, frutos, folhas, flores e outras partes de plantas.
Sobretudo, os óleos essenciais são substâncias para inalação, no entanto, há também maneiras de aplicar na pele, como veremos a diante. Atualmente, é uma forma medicinal natural e homeopática que serve como uma alternativa para quem deseja adquirir hábitos mais saudáveis e minimizar uso de medicamentos alopáticos.
Antes de mais nada, é importante saber que óleos essenciais não são a mesma coisa que essências. Devido o processo de extração, os óleos essenciais acabam sendo mais caros que blends ou essências.
No entanto, apenas óleos essenciais 100% naturais possuem propriedades terapêuticas e são utilizados na aromaterapia trazendo benefícios para saúde e beleza.
Por isso, é importante reconhecer características de um óleo essencial:
A leitura do rótulo é parte importante. Nesse sentido, torna-se necessário olhar rótulo e contra rótulo dos produtos. Neles, deve conter apenas o nome botânico da planta ou INCI NAME.
Outra maneira é verificar indicações de “óleo essencial puro”.
Assim como a ingestão de ingredientes naturais, os óleos essenciais agem no corpo promovendo saúde e bem estar para corpo, mente e espírito. No entanto, veremos a seguir formas corretas e seguras de usar os óleos, que, apesar de naturais, podem se tornar perigosos.
Porém, se utilizados de forma correta, eles podem agir neutralizando frequência cardíaca, pressão arterial, respiração e até estresse. Veja abaixo, alguns dos principais óleos essenciais e os benefícios de cada um:
Por mais que se trate de um produto natural, a ingestão pode ocasionar danos para rins e fígado e, se aplicado diretamente na pele, pode causar alergias. Isso porque, como vimos acima, uma grande quantidade de planta equivale a uma pequena quantidade de óleo. Ou seja, uma gota de óleo essencial, corresponde a 30g da planta in natura, que, se consumida em excesso, pode prejudicar sistema digestivo e urinário.
Por isso, é necessário se atentar à utilização correta para cada fim.
Uma das formas mais comuns e mais recomendadas é a inalação. Essa pode ser feita através de um difusor, onde é misturado óleo com água e colocado no ambiente desejado. Outra maneira é pingar uma gota em um algodão ou tecido e mantê-lo no ambiente.
Apesar de ser comum pingar uma gota na mão, esfregar e inalar, essa forma ainda traz riscos dependendo do óleo utilizado, bem como a quantidade.
Tanto para tratamentos capilares ou de pele é necessário ter atenção. Nesse sentido, os únicos óleos seguros para aplicação diretamente na pele são lavanda e melaleuca. No entanto, todos os outros podem compor soluções e blends que os tornam aptos para tratamentos, geralmente diluídos em óleos vegetais próprios para esse fim.
Na massoterapia, por exemplo, os óleos de menta piperita e wintergreen são ótimos aliados para massagens relaxantes.
Cada óleo possui uma finalidade, no entanto, a maioria deles funciona muito bem com apenas uma gota, pois, como mencionado acima, eles são super concentrados.
1 gota de óleo essencial corresponde:
Ainda que se trate de um produto natural e com inúmeros benefícios, há também contra indicações, como por exemplo, menores de 12 anos. Segundo a ANVISA, até os 12 anos não é seguro ou recomendado utilizar o produto sem orientação médica. Além disso, a ingestão também só é recomendada com indicação de um médico.
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