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Há exatos 159 anos, era inaugurado o Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, a primeira escola para surdos no país. Fundado pelo professor francês Hernest Huet, o local era uma espécie de internato, onde pessoas com deficiências auditivas de todo o país tinham a oportunidade de frequentar aulas e receber ensinamentos por meio da língua de sinais. E, em celebração à iniciativa, o dia 26 de setembro ficou conhecido como o Dia Nacional do Surdo.
Na época, o Brasil ainda não possuía a sua própria língua de sinais. Então, coube a Huet lecionar em Língua de Sinais Francesa, fato que influenciou diretamente na construção da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Não à toa, as duas línguas são muito parecidas até hoje.
Com o passar dos anos e o aumento da consciência sobre a deficiência auditiva, a instituição passou a se chamar Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Atualmente, ela funciona com o apoio do Governo Federal e possui ensino superior em que surdos e ouvintes têm a oportunidade de estudar em cursos bilíngues.
Em 2005, o Decreto 5.626 tornou obrigatório o ensino da LIBRAS nos cursos de formação de professores e a educação bilíngue nas escolas onde estejam matriculados alunos com deficiência auditiva. O regulamento ainda exige que os órgãos públicos tenham intérpretes de LIBRAS para facilitar o atendimento aos cidadãos surdos.
O objetivo dessas iniciativas é promover uma maior inclusão social, permitindo que todas as pessoas com deficiência auditiva possam, de fato, participar da sociedade de forma igualitária. Crianças e adultos surdos devem possuir um espaço que favoreça a construção da Identidade Surda e a formação com a Cultura Surda em sua própria língua.
De acordo com o censo realizado em 2010 pelo IBGE, há cerca de 9,7 milhões de brasileiros com deficiência auditiva, o que representa 5,1% da população. Desse total, estima-se que 2 milhões possuem deficiência auditiva severa – caracterizada quando há uma grande dificuldade em ouvir ou são totalmente surdos. E todas essas pessoas estão, de alguma forma, sujeitas à falta de inclusão, acessibilidade, convivência e oportunidade.
Apesar de termos tido avanços na área, como, por exemplo, o Setembro Azul – que é um grande marco histórico das lutas e conquistas dos surdos pelo seus direitos linguísticos e culturais -, ainda há muito o que se fazer. Afinal, a surdez não deveria ser um fator capaz de afetar o desenvolvimento educacional de milhões de crianças e adultos.
A internet, com todas as suas ferramentas e possibilidades, tem contribuído bastante nessa questão. Com ela, ficou muito mais simples ter acesso a páginas que se dispõem a ensinar LIBRAS online. No entanto, de nada adianta a internet oferecer os caminhos, se nós não nos conscientizamos a respeito dessa causa e não nos engajamos de fato.
É de extrema importância que cada um de nós procuremos conhecer ao menos um pouco da Cultura Surda e da forma com que as pessoas com deficiência auditiva se comunicam. Só assim seremos capazes de contribuir de verdade com a inclusão delas na sociedade. No site do Instituto Nacional de Educação de Surdos, por exemplo, é possível aprender todas as expressões gestuais em LIBRAS.
Acesse o dicionário da Língua Brasileira de Sinais.
Aqui, você também pode assistir a um vídeo introdutório, elaborado pelo professor de LIBRAS da Faculdade Senac Palhoça, Rui Zuzza, com as letras do alfabeto LIBRAS e os números. Confira:
E você, conhece algum outro site para indicar àqueles que têm interesse em aprender LIBRAS? Compartilhe conosco!
Fontes: Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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