Design de interiores no clima frio
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No dia 19 de agosto é comemorado o Dia Mundial da Fotografia. A data foi escolhida em homenagem à invenção do daguerreótipo (considerado o antecessor das câmeras fotográficas), que nesse mesmo dia, em 1839, foi anunciado mundialmente pela Academia Francesa de Ciências, em Paris.
Quase dois séculos depois, muito se avançou e, atualmente, a fotografia está acessível a todo. Seja com um equipamento profissional ultramoderno ou uma simples câmera acoplada ao smartphone, é possível tirar boas fotos de momentos que se eternizarão em álbuns de fotografia impressa ou digital (mais comum ultimamente).
Mas o que faz um bom fotógrafo? Existem aqueles que estudaram por anos e sabem todas as técnicas. Regra dos terços, planos de enquadramento, exposição à luz. No entanto, não demora muito para encontrarmos uma imagem que quebra todas essas regras e, ainda assim, deixa qualquer um impressionado, tamanha a beleza.
É claro que aprender conceitos e técnicas é essencial para ser um bom fotógrafo, pois é necessário conhecer as regras para poder quebrá-las de forma consciente. Porém, nada disso garante uma boa fotografia. Como uma vez disse a fotógrafa belga Martine Franck “uma boa foto é aquela que abre sua imaginação, que traz emoção”.
Por isso, nós listamos três brasileiros que trilharam caminhos muito diferentes com um mesmo propósito: ser um dos melhores fotógrafos do país. Alguns deles começaram cedo, enquanto outros descobriram a paixão mais tarde, mas todos têm algo em comum: não há dúvidas de que suas fotos trazem emoção e despertam nossa imaginação.
Se você admira a arte da fotografia, precisa ficar de olho no trabalho deles:
Nascido em Minas Gerais, Sebastião Salgado é considerado um dos principais fotodocumentaritas do mundo. Famoso por capturar o “lado humano” das histórias, suas fotos são sempre em preto e branco. Defende ele que a intenção é fazer com que as pessoas se concentrem unicamente da situação que elas veem, sem se distraírem com outros elementos.
Apesar do seu talento, a vontade de trabalhar com fotografia veio mais tarde, na década de 1970, quando Sebastião já era formado em Economia e vivia em Paris.
Entre os seus trabalhos mais importantes estão Êxodos (2000), uma coletânea de fotos de 40 países sobre populações emigrantes, e, mais recentemente, Perfume de Sonho (2015), que reúne 80 imagens tiradas entre 2002 e 2014, em plantações cafeeiras de 10 diferentes países.
O cearense Tiago Santana foi o segundo brasileiro – o primeiro foi Sebastião Salgado – a ser inserido na famosa coleção de livros de fotografia PhotoPoche, com o trabalho “Sertão”. Para ele, seu trabalho “só tem sentido porque é uma fotografia de gente. Eu não sou um fotógrafo de paisagem, a fotografia que me interessa é a de pessoas”. E assim o faz. Suas fotografias são capazes de surpreender e tocar aqueles que param para admirar.
Ao contrário de Sebastião Salgado, a carreira de Tiago começou mais cedo, aos 23 anos, como fotojornalista. Desde então, já publicou obras importantes como Benditos (2000), O Chão de Graciliano (2006), O Sertão Dentro de Mim (2010), entre outros.
Já para quem se interessa por moda, a referência é Jairo Goldflus. O fotógrafo já trabalhou em dezenas de editoriais, campanhas publicitárias e capas de revistas. Suas fotos, sempre divertidas, chamam atenção pela produção e beleza que possuem.
Nos ensaios com celebridades, ele costuma desconstruir imagens. Já imaginou ver o Reynaldo Gianecchini encarnando um nerd, com direito a colete estilo vovô e gravata borboleta? Ou então o Cauã Reymond travestido de Courtney Love? Nas fotos de Jairo, é bem possível se deparar com essa e outras cenas inusitadas.
Dos três, a carreira de Jairo foi a que começou mais cedo. Aos 15 anos, quando ele herdou a câmera antiga da irmã mais velha, começou a fotografar como hobby. Mas a brincadeira não durou muito tempo. Com 17 anos ele já batia de porta em porta de produtoras atrás de um emprego. O combinado foi: em troca de credenciais para shows (de David Bowie e Siouxsie and the Banshees, por exemplo), ele faria a cobertura dos espetáculos. Convenhamos, é um belo início de uma carreira muito bem sucedida, não é?
Você conhece algum outro fotógrafo que o inspira? Conte para a gente!
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