A teoria dos seis graus de separação popularizada na década de 1990 afirma que todos os indivíduos estão, de alguma forma, conectados uns aos outros. De acordo com a tese, entre você e aquele ídolo que estampava os pôsteres das paredes do seu quarto durante a sua adolescência, há apenas você e 5 outras pessoas.

Ficou curioso para saber quem são elas? Bom, quanto a isso, a teoria não pode ajudá-lo, mas não desanime. No mundo virtual – mais especificamente entre os 1,6 bilhão de usuários do Facebook –  esse número é ainda menor:  cerca de 3,57 pessoas. Pelo menos é o que afirma a própria rede social após desenvolver um algorítimo para descobrir quais os graus de separação entre os usuários.

Esse número vem diminuindo com o passar dos anos e com o consequente aumento de pessoas nas redes sociais. Em 2011, uma pesquisa feita em parceria com a  Universidade de Milão e a Universidade de Cornellmostravam  mostrava que, dos “apenas” 721 milhões de perfis do Facebook, o grau de separação era 3,74. Ou seja, hoje, com o dobro de usuários e um índice de separação menor entre eles, estamos cada vez mais interconectados.  

A ideia é entender o Facebook como uma multiplicação de contatos e medir até onde isso chega. Uma pessoa com 100 amigos, por exemplo. Se cada uma dessas 100 pessoas possuir mais 100 contatos adicionados, já somam 10.000 indivíduos que você conheceria através de dois graus de separação. Dessa forma, há um aumento exponencial que liga toda a rede e faz com que todos “se conheçam”, ainda que indiretamente.  

Como seria inviável fazer este estudo com cada uma das 1,6 bilhão de pessoas para obter os resultados, o Facebook encontrou a solução em um algoritmo capaz de fazer análises estatísticas. Depois de aplicado, descobriu-se que a maioria das pessoas têm índices de separação entre 2,9 e 4,2, variando de país para país – nos EUA, por exemplo, a média é um pouco menor, de 3,46 graus.

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