Tomar decisões, mesmo as mais rotineiras, não é uma tarefa fácil e a situação fica ainda mais desafiadora quando você é um empresário ou tem uma posição de liderança em uma grande companhia. Nesses casos, é preciso avaliar quais as melhores escolhas não só para o seu negócio, mas também para a sua equipe. E aí entram aquelas reuniões intermináveis e discussões que pouco contribuem para um efetivo desfecho, trazendo perda de tempo e dinheiro.

Para evitar todo esse desgaste, especialistas recomendam usar uma linha objetiva de raciocínio e eliminar ao máximo qualquer influência emocional que possa comprometer a tomada de decisão. Na teoria, parece bastante simples, no entanto nós sabemos que é quase impossível abandonarmos nossas crenças e opiniões na hora de avaliar um problema. O que se pode fazer é usar algumas estratégias que aceleram o processo e ajudam na hora das decisões:

1. Reconheça suas subjetividades

As decisões deixam de ser objetivas no momento em que as emoções começam a interferir em sua avaliação a respeito de determinado problema. Para evitar que isso aconteça, desenvolva um pensamento crítico sobre quais fatores podem contribuir para um julgamento subjetivo e, se perceber que está indo por este caminho, reestruture sua linha de raciocínio.

2. Use quadro de prós e contras

Avalie as opções e liste os pontos positivos e os negativos. Para facilitar, faça uma escala e dê pontuação a cada uma das características – afinal, uma equipe muito produtiva pode compensar um gasto um pouco maior, por exemplo. Isso ajudará você a ter uma visão mais ampla e racional das suas escolhas.

3. Imagine que você está aconselhando um amigo

Quando você está dentro de uma situação, suas percepções acabam distorcidas e fica mais fácil se perder na hora de considerar todos os aspectos que envolvem sua decisão. Imaginar o conselho que você daria a um amigo pode ajudar a trazer uma perspectiva de alguém de fora.

4. Destaque os fatores decisivos

Em vez de tentar avaliar todos os pontos, estabeleça quais os aspectos mais importantes para aquela decisão. Se, por exemplo, você entender que naquele caso o menor preço e a logística são as questões primordiais, elimine todo o resto. A partir daí, fica mais fácil fazer uma escolha objetiva com base apenas nesses dois tópicos. Agora é só descobrir quais os fatores mais relevantes, né?

5. Experimente uma linha de pensamento reversa

Durante o processo de tomada de decisão, você irá fazer suposições e isso é natural. Mas nada o impede de mexer com esses pressupostos a fim de obter uma visão mais ampla e objetiva da situação. Por exemplo, você pode assumir que a receita da sua empresa continuará crescendo nos próximos anos, mas e se elas caírem? Sua escolha se adaptará ao novo cenário?

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