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Todo aluno já se questionou: como em pleno 2016 ainda não inventaram uma forma diferente de estudar? Alguns sonham com a chance de poder apenas deixar o livro embaixo do travesseiro para aprender por osmose enquanto dorme. Mas, a verdade é que esse desejo está mais para uma obra de ficção científica do que a realidade. Cientistas já afirmaram que é impossível aprender coisas novas durante o sono, mas isso não quer dizer que não existam formas de aproveitar essas horas para aprimorar seu aprendizado.
Não, infelizmente não será como nos desenhos animados de antigamente. Colocar um audiolivro de francês para tocar enquanto dorme dificilmente o fará uma pessoa bilíngue. Porém, ouvir sons específicos enquanto estuda e repeti-los durante a noite pode contribuir e muito para a memorização do conteúdo. Isso acontece porque o cérebro humano separa durante o sono as informações importantes (que serão transformadas em memórias de longo prazo) das triviais (as quais serão esquecidas e darão espaço para novas lembranças). Por isso, quando ouvimos um som de alguma recordação específica, nosso cérebro passa a considerá-la importante, aumentando a chance de memorizá-la de verdade.
Você deve estar se perguntando: como saber aproveitar essas informações para estudar melhor? A resposta ainda não é conhecida pelo grande público, mas já existem evidências suficientes para reconhecer os benefícios dos estímulos durante o repouso. Quer saber mais? Confira os resultados de algumas experiências sobre o vínculo entre a aprendizagem e o sono e descubra como tornar suas horas de soneca mais eficientes para seu conhecimento.
Em um estudo recente, cientistas das Universidades de Zurique e Fribourg, fizeram com que um grupo de alemães aprendesse algumas palavras básicas de holandês. Em seguida, separaram a turma em duas e pediram que todos dormissem. A primeira leva de estudantes aprendia o conteúdo e dormia normalmente. Já, a segunda, recebia estímulos auditivos durante o sono. O resultado? Os alunos que ouviram as mesmas palavras aprendidas anteriormente se saíram muito melhor nas avaliações que os demais.
Quem nunca quis aprender a tocar algum instrumento na vida que atire a primeira pedra. Contudo, nem todo mundo consegue levar a ideia adiante devido ao grande comprometimento necessário. Mas, e se disséssemos que ouvir música enquanto dorme pode ajudá-lo a desenvolver suas habilidades musicais com maior facilidade? Em um outro estudo realizado pela Universidade de Northwestern (EUA), pesquisadores pediram que guitarristas amadores tocassem uma música desconhecida. Em seguida, fizeram os músicos dormir por uma hora. Assim que eles caíam no sono, os cientistas reproduziam a música aprendida até a hora de eles acordarem.
No fim do experimento, os guitarristas precisaram tocar a melodia mais uma vez – mas sem partitura. Da mesma forma que no estudo anterior, o grupo que recebeu os estímulos auditivos obteve resultados muito superiores aos que ficaram apenas dormindo.
Em 2011, os pesquisadores da Northwestern pediram que 60 voluntários utilizassem um programa de computador para esconder um objeto virtual em algum lugar específico da tela. Toda vez que a peça era colocada no lugar certo, o software reproduzia um som agradável para demonstrar o acerto. Depois de dormirem apenas uma hora e meia, os participantes precisaram utilizar o programa mais uma vez. A maior parte dos resultados foi igual ao da primeira etapa – alguns até piores, devido à sonolência.
No dia seguinte, os processos foram repetidos. Contudo, durante o período de repouso, os voluntários ouviram o mesmo som agradável de quando conseguiam encaixar o objeto no programa de computador. Resultado: quando voltaram a executar o teste, todos se saíram melhor.
Em estudo semelhante realizado pela mesma universidade, os participantes associavam ícones a palavras – recebendo como feeback um som específico quando a resposta estava correta. Por exemplo: ao colocar um ícone de um gato no lugar em que essa palavra estava escrita, ouvia-se um miado.
Depois de todo o processo, os voluntários foram divididos em dois grupos. Ambos adormeceram por duas horas, mas apenas um deles ouviu os sons emitidos pelas respostas certas. No fim da soneca os participantes preencheram um papel com os animais e objetos que faziam parte do teste. Consegue adivinhar o resultado? Quem recebeu os estímulos auditivos acertou muito mais que os outros.
Como visto acima, receber os estímulos corretos pode facilitar o processo de memorização dos conteúdos aprendidos em sala – inclusive enquanto dormimos. Contudo, nada irá substituir a boa e velha prática de sentar e estudar. Se você possui alguma dica para ajudar nos estudos, compartilhe nos comentários. Adoraríamos saber que tipo de estímulo funciona melhor para nossos leitores. ;-)
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