A expectativa de vida do brasileiro está cada vez maior, alcançando a marca de 74,9 anos, de acordo com o IBGE. Dados de 2014 apontam que nos próximos 20 anos a população brasileira de idosos deve triplicar. Sentir as dores do próximo é um verdadeiro desafio de autoconsciência. Para conseguir compreender as limitações e dificuldades dos idosos, apenas a observação não é o suficiente.

Diante deste cenário e por qualificar profissionais na área de saúde há décadas, o Senac SC adquiriu recentemente um equipamento que promete revolucionar a forma como os idosos são tratados na rede pública e particular de saúde. O equipamento chamado “Simulador dos Efeitos Avançados de Velhice”, está percorrendo as Unidades do Senac em todo Estado. Ao todo 18 Unidades receberão o equipamento para utilizar nos cursos técnicos em enfermagem e radiologia, e no curso de cuidador de idosos.

Com essa proposta inovadora os alunos podem vislumbrar de forma prática as necessidades das pessoas com mais tempo de vida, exercitando a empatia, graças a utilização de protetores e pesos corporais e outros equipamentos:

  • Óculos
  • Luvas especiais
  • Protetor dorsal na coluna
  • Protetor nas articulações
  • Peso especias para os pés e braços

Ao usá-los é possível sentir e vivenciar os pequenos desafios da rotina dos mais velhos. O entendimento das dificuldades vem naturalmente após alguns minutos de experiência, já que o usuário desenvolve sua observação pessoal quanto aos obstáculos enfrentados nas tarefas mais simples. Desde a visão restrita à movimentação limitada das articulações, o simulador é um beneficio ao utilizador para conhecer o lado do outro. É importante pensar sobre o assunto e ver como a população acima de 60 anos precisa de cuidados.

Além de conscientizar, a tecnologia encaixa-se na estratégia pedagógica em muitos cursos do Senac. Permitir ao aluno vivenciar essa limitação, principalmente nos cursos relacionados a área da saúde, proporcionando uma formação de profissionais mais compreensivos. Dessa forma é possível entender mais facilmente o lado de quem precisa de auxílio em saúde e já representa 13% da população brasileira. O resultado é um trabalho mais humanizado com esse público.

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