Na postagem anterior sobre inteligência emocional você descobriu por que ela é importante. Agora, iremos focar nos motivos pelos quais desenvolver a empatia é essencial para estar à frente de uma equipe.
Um verdadeiro líder deve saber como agir ao lidar com pessoas, conciliando ideias diferentes rumo ao objetivo. Quanto ao conceito de liderança Peter Drucker, o pai da moderna gestão de empresas, afirma:
“A única definição de líder é alguém que possui seguidores. Algumas pessoas são pensadoras. Outras, profetas. Os dois papéis são importantes e muito necessários. Mas, sem seguidores, não podem existir líderes.”
A reflexão sobre essa definição evidencia que compreender o outro é fator crucial para o sucesso de coordenar e orientar pessoas. Mas o que seria essa capacidade de compreensão? A resposta é: empatia. Ao perceber as emoções e sentimentos dos outros poderemos agir da maneira mais adequada frente aos conflitos. O hábito de projetar-se na posição do semelhante permite encarar os limites, possibilidades e reações de uma maneira mais eficiente. Através disso, estaremos ampliando a inteligência social.
O tema desdobra-se da inteligência emocional, saindo do individual para o coletivo e está relacionado com a nossa capacidade de ouvir e sintonizar quem nos cerca, bem como influenciar, persuadir, motivar ou inspirar. Nesse tipo de inteligência a empatia é predominante devido a pluralidade de pessoas com as quais nos relacionamos. Sem empatia na comunicação o sucesso de uma liderança estará comprometido.
“Essa capacidade – a de saber como o outro se sente – entra em jogo numa vasta gama de áreas da vida, desde vendas e administração até namoro e paternidade, piedade e ação política. A ausência de empatia é também reveladora. Vê-se a sua falta em criminosos psicopatas, estupradores e molestadores de crianças.” Daniel Goleman – Inteligência Emocional
Quer entender melhor como empatia, inteligências emocional e social se conectam? Assista à entrevista de Daniel Goleman e fique por dentro:
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