O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado, com 45,3% da produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e solar. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do País. Vale lembrar que a matriz energética mundial é composta por 13% de fontes renováveis no caso de Países industrializados, caindo para 6% entre as nações em desenvolvimento.

Frente a esse cenário, o país investe cada vez mais em energia eólica, aquela gerada a partir da força dos ventos. De acordo com o Atlas Eólico Nacional, divulgado em 2001, o Brasil é o País da América Latina e Caribe com maior capacidade de produção de energia eólica, com potencial estimado de 143.000 Mega Watts (MW). Os enormes cataventos, que geram energia sem queima de combustíveis, já podem ser vistos em estados do Sul e do Nordeste do país.

Em Santa Catarina, o Parque Eólico de Água Doce, um dos maiores do Brasil, tem capacidade produtiva de 126 MW, o suficiente para abastecer 215 mil famílias, e gera energia para o município onde está localizado, além de cidades vizinhas. O baixo impacto ambiental é a principal vantagem deste tipo de produção. As torres são instaladas em lugares mapeados e preparados para esse fim, mudando a paisagem local e trazendo mais desenvolvimento e emprego para a região. Outro ponto a favor da geração de energia eólica é a independência de recursos limitados, como carvão e gás. Sendo o vento uma força da natureza inesgotável, é possível afirmar que a energia eólica é também inesgotável, e por isso, sustentável.

Veja abaixo um vídeo que explica o funcionamento das torres eólicas.

Publicações Relacionadas