Programa Alimentos Seguros: segurança alimentar para seu negócio
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Existe um ditado popular que diz: “uma mentira repetida muitas vezes pode se tornar verdade”. Pode até parecer que é coisa da era da internet, com os textões de Facebook, Twitter ou Instagram, mas é assim desde a antiguidade, quando acontecimentos cotidianos – como as chuvas e tempestades – eram explicados por meio de histórias fantásticas sobre seres supremos.
Não existe uma data específica, mas podemos afirmar com certa segurança que não existe nada tão antigo quanto o chamado “telefone sem fio”. Desde o surgimento do homem, antes da invenção da escrita, as informações eram trocadas entre os grupos sociais, gerando mitos sobre todo tipo de assunto. Isso ainda ocorre nos dias de hoje, principalmente com a disseminação dos meios de comunicação, inclusive quando se fala em comida. Confira a nossa lista e se surpreenda com a origem de alguns pratos do nosso dia a dia.
Prepare-se para a decepção: a origem do croissant não é francesa, mas sim austríaca. Idealizada no século XVII por padeiros da cidade de Viena, a iguaria era conhecida originalmente pelo nome Kipferl e foi criada a pedidos da imperatriz Eleonore, esposa de Leopoldo I, para comemorar o fim da invasão turca na região. Um século depois, Maria Antonieta levou a receita para a França, onde foi aperfeiçoada e rebatizada.
Em 2008 o jornal americano The New York Times divulgou que o famoso biscoito da sorte dos restaurantes chineses é, na realidade, uma iguaria japonesa. No país, é possível encontrar um biscoito com mensagens espirituais em alguns templos budistas, chamado Senbei. Anos depois, o costume foi trazido para os Estados Unidos por imigrantes que se estabeleceram na região da Califórnia, onde se popularizou. Quem diria?
Quem tem sangue italiano geralmente adora uma lasanha, não é mesmo? Contudo, por mais que você adore (e quem não adora?) esse prato delicioso, ele não tem nada a ver com o país de seus antepassados. Historiadores encontraram uma comida muito similar no livro de receitas do cozinheiro do Rei Ricardo II, da Inglaterra, escrito em meados do século XIV. Contudo, há quem defenda que a lasanha seja ainda mais antiga que isso, afirmando que tanto o nome quanto a receita seriam originários da Grécia Antiga. Será? ;)
Muito comum nos cardápios de restaurantes mexicanos no mundo todo, chili é – na realidade – um prato criado em solo americano, mais precisamente no estado do Texas. No século XIX, a receita composta por carne seca, gordura, condimentos e pimenta chili já era a preferida de caubóis e aventureiros do Velho Oeste. Mais tarde, com a popularização no restante do país, surgiram as versões com feijão e tomate.
Símbolo da culinária americana e do fast food, o país de origem do ketchup não é os Estados Unidos, mas sim a China. Sua primeira versão foi um molho de peixe fermentado, feito a base das vísceras do animal em 300 anos a.C. Somente por volta de 1812 um cientista da Filadélfia chamado James Mease registrou a primeira receita de ketchup com tomates, mas a grande popularização do produto só aconteceu mais de 40 anos depois, com o lançamento do famoso ketchup Heinz.
Apesar do nome, a soda italiana é uma invenção americana. Criada pelo casal de italianos Rinaldo e Ezilda Torre, em São Francisco, Califórnia, a receita recebeu o nome dedicado ao país de origem de seus inventores por causa da marca de xarope de frutas utilizada, a italiana Torani. Simples, no Brasil a bebida é feita apenas com gelo, água gaseificada (ou soda) e xarope de fruta. Mas, nos Estados Unidos, é comum encontrar também sua versão cremosa, com creme de leite.
Não está sendo um dia fácil para italianos e seus descendentes, não é mesmo? Apesar de ter sua origem atribuída à Itália, a primeira pizza foi inventada há mais de seis mil anos pelos egípcios. Eles foram os primeiros a misturar farinha e água para criar uma massa semelhante a que utilizamos atualmente. Quando o prato chegou à península da Etrúria, na Itália, os habitantes começaram a testar combinações diferentes até chegar na delícia que conhecemos (e amamos) atualmente.
O pão francês é, na realidade, brasileiro. No século XIV, era comum a elite brasileira viajar a Paris com frequência e, ao voltar, pediam aos cozinheiros e padeiros para reproduzir os pães de lá. Como eles não sabiam a receita, descreviam as características para seus funcionários, que tentavam reproduzi-la da melhor forma possível. O resultado foi o pão francês – ou pão de sal, pão de trigo, cacetinho, entre outros nomes conforme a região do país – o principal alimento do café da manhã dos brasileiros até hoje.
A origem do bolinho de chocolate é alvo de bastante polêmica. De acordo com o Jornal Maturidades, da PUC-SP, existem duas versões que atribuem sua concepção aos americanos na década de 80. Ambas por acidente. A primeira defende a criação pelo chef francês radicado em Nova York, Jean-Geroges Vongetrichten, ao errar na quantidade de farinha na receita de um bolo de chocolate. A segunda afirma que ele é fruto do erro de um aprendiz de cozinheiro que acabou aquecendo demais o forno, cozinhando seu bolo apenas do lado de fora. De qualquer forma, o Petit Gâteau é muito bem aceito pelo paladar brasileiro, ganhando versões com doce de leite, limão, goiabada e até bebidas alcoólicas.
A palavra acarajé provém das palavras da língua africana iorubá akará (bola de fogo) e jé (comer), contudo sua origem é brasileira. Criado por escravos africanos no Brasil, o prato foi criado com base em uma lenda do candomblé e era frequentemente oferecido aos orixás para proteção. Até hoje é considerado uma comida sagrada e, portanto, só deve ser preparado por filhos de santo.
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